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  • Foto do escritorVeronica Trevizoli

Caça ao satélite perdido!


A nossa caçada teve início duas horas e meia após o lançamento, seguindo dados do GPS nos deslocamos até a cidade de Piedade, aproximadamente 40 Km de distância. Estranhamos a pouca distância, mas seguimos os ao local indicado. Para chegar nas coordenadas informadas pelo GPS precisamos pedir autorização para “invadir” uma chácara, onde fomos superbem recebidos quando falamos da nossa empreitada.


Na mata não encontramos nada, mas fomos encontrados por um enxame de abelhas e ganhamos de recordação algumas picadas e arranhões.


Logo em seguida recebemos nova localização do GPS, que informava uma nova localização a 180 km de distância na cidade de Juquitiba. Agradecemos a acolhida da família e seguimos viagem.

Pesquisando no Google Maps, descobrimos que a coordenada estava a aproximadamente 900 m da BR 116, o que nos deixou animados novamente. Depois de quase 3 horas de viagem chegamos próximo do local informado. E mais uma vez, agora somente os homens, foram tentar chegar ao local indicado. Novamente entramos por um sítio, porém dessa vez, um pessoal meio estranho nos atendeu e desconfiaram que éramos da polícia ambiental, apesar das desconfianças foi tudo bem. E novamente não tivemos nenhum sucesso na busca, pois acabou ficando tarde e tivemos que voltar, chegamos em Sorocaba quase meia-noite.


Não perdemos em nenhum momento a vontade de encontrar a nossa tão preciosa carga útil. E assim foi. Nossos heróis voltaram na mata por mais 3 vezes sem sucesso, sem sinal do balão. Mas nessas andanças descobriram novas trilhas e novas formas de chegar próximo do local indicado, mas as imensas árvores, as chuvas, as nuvens de mosquito dificultavam as buscas que mesmo com drone não surtiram efeito.


Somente na quinta vez, após termos recebido novamente informação do GPS de movimentação é que foi possível localizar visualmente o balão, a carga útil e verificar que aparentemente estava tudo íntegro.


E finalmente no dia 10 de janeiro, os professores Cesar Hipólito e Sergio Shimura e eu a tira colo – proibida de ir à mata, entraram pela última vez na mata e trouxeram com eles o nosso contêiner de experimentos.


E podemos afirmar que foi uma das melhores sensações que tivemos, realmente tínhamos alcançado o nosso tesouro.


Devido a condensação, havia água no contêiner o que fez com que alguns eletrônicos começassem a oxidar. Perdemos somente a GOPRO que não resistiu a água, todos os demais equipamentos foram recuperados e estão funcionando.


A próxima etapa será a análise dos dados obtidos.

Vocês conseguem acompanhar toda a Saga da Busca pelo Balão no nosso canal do Youtube. Vai lá, assista, curta, se inscreva. Nos ajude a divulgar esse e outros trabalhos.

Espero que tenha gostado.

Eu sou Veronica Trevizoli, professora de Matemática e pedagoga, apaixonada por tecnologia e educação. Se você se interessou pelo tema ou quer saber mais, entre em contato através do site ou nos siga pelas redes sociais, facebook e instagram IMA_Corp.

Um abraço e até o próximo artigo!

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